"Um olhar uma luz ou um par de pérolas
Mesmo sendo azuis sou teu e te devo
Por essa riqueza
Uma boca que eu sei
Não porque me fala lindo
E sim, beija bem
Tudo é viável pra quem faz com prazer
Sedução, frenesi
Sinto você assim, sensual, árvore
Espécie escolhida, pra ser a mão do ouro
O outono traduzir viver o esplendor em si.....
Tua pele um bourbon me aquece como eu quero
Sweet home gostar é atual além de ser tão bom..."
Mesmo sendo azuis sou teu e te devo
Por essa riqueza
Uma boca que eu sei
Não porque me fala lindo
E sim, beija bem
Tudo é viável pra quem faz com prazer
Sedução, frenesi
Sinto você assim, sensual, árvore
Espécie escolhida, pra ser a mão do ouro
O outono traduzir viver o esplendor em si.....
Tua pele um bourbon me aquece como eu quero
Sweet home gostar é atual além de ser tão bom..."
(Djavan)
Esta música, verdadeira poesia moderna, traz traços de um sentimento que reflete um texto rico e fino, cheio de "definições poéticas, pensamento concreto e sentido vivo", consoante teoria da poesia de Adelivan Ribeiro, com quem, às vezes, aprendo um pouco de poesia e literatura. Ou seja, não somente os romancistas, naturalistas ou simbolistas produziam poesia rica. Há, a exemplo de Djavan e Chico Buarque, dentre outros poucos na produção moderna brasileira, que também sabem passar para o pepel não o sentimento pelo sentimento, mas sim o sentimento com "uma razão lógica e coerente", para citar mais uma vez Adelivan Ribeiro, sem, contudo, esquecer-se da liberbedade poética.
Aliás, existe uma versão desta música cantada por Nana Caymmi que extrapola os limites do excepcional. Vale à pena conferir.
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