TSE cria grupo de trabalho para tratar da segurança da urna eletrônica
TSE cria grupo de
trabalho para tratar da segurança da urna eletrônica. No grupo
fazem parte alguns servidores de tribunais regionais e TSE, um
integrante vinculada à UNB, destacando-se o servidor CARLOS ANTÔNIO
SAMPAIO DE MELO, analista judiciário do TRE/CE. Abaixo segue a
íntegra da notícia jornalística divulgada no sítio do TSE:
“Estudar
e propor soluções às questões inerentes à segurança do sistema
automatizado de votação brasileira. Esse é o objetivo do grupo de
trabalho criado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por meio da
Portaria
Nº 215 publicada nesta sexta-feira (11), no Diário da Justiça
Eletrônico do TSE.
De
acordo com a referida Portaria, compete ao grupo multidisciplinar
mapear os requisitos de segurança das diversas fases do processo
eleitoral, atuar como interlocutor nos tribunais regionais nas
demandas decorrentes de denúncias de fraudes no sistema eletrônico
de votação e elaborar um plano nacional de segurança do voto
informatizado, para ser amplamente divulgado junto das Secretarias de
Tecnologia da Informação (STIs) dos TREs.
Também
ficará a cargo da equipe propor um modelo ágil de auditoria da
votação e totalização dos votos, tal como auditoria interna, que
possa ser aplicada pelos tribunais regionais durante e após as
eleições, bem como elaborar material institucional que divulgue
para a sociedade os mecanismos de segurança do processo eleitoral.
Além
disso, caberá aos profissionais estudar, propor e validar modelos de
execução dos próximos testes de segurança da urna eletrônica.
Ainda
de acordo com o documento de ato administrativo, o grupo deverá
apresentar relatórios dos trabalhos ao diretor-geral da Secretaria
do Tribunal Superior Eleitoral, Athayde Fontoura Filho. As reuniões
serão realizadas em Brasília, salvo por motivo justificado, a
critério do diretor-geral.
Histórico
A
primeira eleição informatizada no país ocorreu em 1996, quando
mais de 32 milhões de brasileiros de 57 cidades, incluindo 26
capitais, votaram por meio das urnas eletrônicas produzidas para
aquelas eleições. Números que correspondem a um terço do
eleitorado da época.
Em
artigo divulgado na imprensa no dia 29 de setembro de 1996, a uma
semana do primeiro turno, o então presidente do TSE, ministro Marco
Aurélio, afirmou: “A Justiça Eleitoral tem razões de sobras para
acreditar que o eleitor não enfrentará dificuldades para votar no
novo sistema. A máquina desenvolvida é muito simples e foi
submetida aos mais exaustivos testes”.
Ainda
na publicação, o ministro ponderou: “O primeiro passo está sendo
dado. A Justiça Eleitoral cumpre o seu papel, confiante de que tem o
endosso de todas as forças políticas do país na busca do objetivo
maior: o aprimoramento constante da democracia”.
Seis
anos depois, as urnas eletrônicas chegavam a todos os cantos do
país, na primeira eleição totalmente informatizada, em 2002. Desde
então, a Justiça Eleitoral trabalha para aprimorar o sistema
eletrônico de votação e atender o crescimento do eleitorado
brasileiro.”
Fonte:
www.tse.jus.br.
Comentários
Postar um comentário