Hoje se iniciou a pré-venda do livro que escrevi, intitulado
Eleições 2020 – arrecadação, despesas e prestação de contas:
sentenças e consequências. Foram 5 anos e meio escrevendo. Muitas
informações da ordem prática, precedentes do TSE e, eventualmente,
STJ e STF. 499 notas de rodapé, com informes específicos, além de
minhas análises, para as quais aguardo considerações, que serão
muito bem-vindas, de todos. O livro elenca as diversas hipóteses que
poderá trazer a prestação de contas de campanha. Sentenças,
aquelas que podem atingir diretamente candidato e/ou partido.
Consequências, aquilo que pode atingir candidatos, partidos, e
também doadores, fornecedores, bancos, entre outros, tratando de
aspectos do cenário criminal, etc. Em suma, é isso!
quarta-feira, 13 de maio de 2020
segunda-feira, 11 de maio de 2020
PARA A EXPRESSÃO "ON-LINE"
Para
a expressão “on-line”
Caracterizada
como um estrangeirismo, a expressão “on line”, já adiando,
escreve-se com hífen. No entanto, por ser estrangeirismo, não é
possível, para o padrão normativo da língua, identificar a grafia
com um regramento específico. Digo isso com base no Decreto nº
6.583/2008, o qual uniformizou a escrita entre países de língua
portuguesa. Em síntese, para uma primeira análise, a palavra não
tendo registro no idioma nacional, para os fins de hifenização,
poderia ser escrita sem hífen, porquanto considerada do estrangeiro
[e lá, para essa expressão, não há registro de hífen]. Essa
minha impressão inicial é ratificada por Carlos Alberto de Macedo
Rocha [Dicionário de locuções e expressões da língua portuguesa,
Lixikon, 2011, p. 325], pois ali se grafa a expressão “on line”
sem hífen. O autor registra o vocábulo sem o sinal gráfico; diz
ser algo que se conecta [acepção da palavra], mas não explora o
campo objeto de sua indagação suplicativa. Todavia – aí aqui
digo eu – mesmo para estrangeirismos, aqui e acolá se veem
registros, para alguns lexemas, no VOLP – Vocabulário Ortográfico
da Língua Portuguesa, editado pela Academia Brasileira de Letras.
Quando isso ocorre, então se terá uma grafia padrão. É o caso,
felizmente. Consultei o VOLP e lá vi: on-line [com hífen],
designativo de advérbio [“estrangeira”]. Dizem alguns ter o VOLP
força de lei. Entendo que não simplesmente por não existir, no
Brasil, norma regramental para tanto [Navy Adhe também discorda
dessa afirmação de força normativa, e explicou sobre tal aspecto
em artigo específico]. Mas, em síntese, para a sua indagação:
considerando que precisamos ter regras para essa tal importante forma
de comunicação, que é a escrita, “on-line” se escreve
hifenizado e, para mim [ou para a ANBT], entre aspas ou em itálico.
Isso falo, para a inserção do hífen, embora sem nenhum contexto de
padrão culto formal da língua, porquanto ser a expressão
totalmente alheia à língua-mãe e, também, porque está o termo
[para registrar o hífen] à margem do decreto regulador mencionado
acima.
Em
suma, é isso!
Esse
texto escrevi para a minha cunha, Juçara Mapurunga, em razão de uma
indagação dela. Agora, aqui, rescrevo rapidamente, porque vi que
quando adaptei para cá, ficou ruim o começo.
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